"la Margarita": Alberto Lung estreia na literatura com romance sobre desigualdades, memórias familiares e resiliência - Tomo Literário

"la Margarita": Alberto Lung estreia na literatura com romance sobre desigualdades, memórias familiares e resiliência

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O escritor, antropólogo e criador de conteúdo Alberto Lung lança seu romance de estreia, "la Margarita" (Labrador, 352 páginas), uma narrativa profundamente pessoal que combina elementos de autoetnografia e autoficção. Inspirado pela trajetória de sua mãe, Margarita, o livro explora com sensibilidade temas como desigualdade social, resiliência e pertencimento, estabelecendo uma conexão única entre o íntimo e o universal.

"A obra é mais que uma homenagem à história da minha mãe. É um resgate emocional e cultural que reflete os desafios de uma infância marcada pela pobreza, pelo trabalho forçado e pela violência", conta o autor. "la Margarita" mergulha na força emocional da protagonista, revelando como o espírito humano resiste até mesmo nas circunstâncias mais extremas. Ao iluminar as barreiras de classe que moldam oportunidades e condições de vida, Alberto convida o leitor a refletir sobre as estruturas que perpetuam essas desigualdades.


Além disso, o livro tece de forma crua e honesta os laços familiares, que se mostram ao mesmo tempo cheios de amor, sacrifício e tensões herdadas. A questão da migração — física e emocional — perpassa a narrativa, revelando a busca universal por segurança e identidade em meio à perda de raízes. Memórias familiares e individuais são investigadas, explorando como elas moldam narrativas e significados que atravessam gerações.

O condicionamento cultural e religioso também é abordado, questionando normas sociais e institucionais que impactam as escolhas e os destinos dos personagens. No entanto, mesmo em meio à dureza do cenário, surgem momentos de empatia e solidariedade, reafirmando a importância de pequenos gestos de conexão humana e apoio mútuo.

"Escrever 'la Margarita' foi um ato de reconciliação com minha mãe e comigo mesmo. Durante três anos, me dediquei à coleta de histórias, entrevistas e reflexões, intercalando períodos intensos de escrita com momentos de distanciamento crítico", revela. O resultado é um livro que une memória e imaginação em uma narrativa rica em nuances, capturando a essência da protagonista e das experiências que moldaram sua vida.

Alberto Lung / Foto: Divulgação

O autor e suas influências

Reconhecido como um dos pioneiros do vlogging no Brasil com seu canal Dayloggers, onde discute filosofia e cotidiano, Alberto Lung traz para sua literatura a mesma profundidade e olhar crítico. Suas principais influências literárias incluem David Foster Wallace, Sylvia Plath, Allen Ginsberg e Walt Whitman, além de autores contemporâneos como Annie Ernaux, Édouard Louis e Tatiana Salem Levy.

Natural de Florianópolis, Alberto passou a infância na Argentina, onde começou a vender suas primeiras histórias encapadas por três pesos. Hoje, dedica suas manhãs à escrita e suas tardes à leitura, mantendo uma rotina disciplinada que reflete sua paixão pela literatura. Atualmente, está trabalhando na continuação de “la Margarita”, que será parte de uma trilogia, além de desenvolver um novo projeto literário que explora as complexidades do comportamento humano em situações de caos social.

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