Criaturas que testemunham o
charme primitivo e vital da terra ancestral de um dos maiores poetas já
existentes. O "Bestiário" de Pablo Neruda, conhecido
por sua profunda conexão com a natureza e sua habilidade em celebrar a vida em
todas as suas formas, é uma ode a diversas criaturas, desde os majestosos
elefantes até os mais humildes insetos.
O livro chega ao Brasil pela primeira vez em uma edição bilíngue e ricamente ilustrada, revelando uma faceta pouco explorada da obra de Neruda: seu fascínio pela fauna. A seleção cuidadosa dos poemas, realizada pelo especialista e amigo de Neruda, Giuseppe Bellini, permite acompanhar a evolução do olhar do poeta sobre os animais, que se transformam em símbolos e metáforas para a vida, a morte, a liberdade e a beleza.
Com uma linguagem poética intensa e sensível, Neruda passeia por paisagens exuberantes e convida a estabelecer uma conexão íntima com os seres que compartilham o planeta conosco. Através de seus versos, somos capazes de sentir a força e a fragilidade da natureza, a complexidade das relações entre os seres vivos e a beleza intrínseca de cada criatura.
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Sobre o autor:
Pablo Neruda, nome artístico de Ricardo Neftalí Reyes Basoalto, foi um dos maiores poetas do século XX. Nascido no Chile, em 1904, Neruda teve uma infância marcada pela natureza, que se refletiria profundamente em sua obra. Sua carreira literária iniciou cedo, com a publicação de seu primeiro livro aos 19 anos. Ao longo de sua vida, combinou a diplomacia com a poesia, vivendo em diversos países e imerso em acontecimentos históricos importantes, como a Guerra Civil Espanhola. A obra de Neruda é marcada por uma grande variedade de temas, desde o amor e a natureza até a política e a luta social. Seus poemas, repletos de imagens vívidas e uma linguagem rica, o tornaram um dos poetas mais populares e influentes da América Latina. Neruda recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1971, um reconhecimento por sua poesia que "com a ação de forças elementares da vida ao destino e aos sonhos de todo um continente". Recentemente exames atestaram que sua morte, em 1973, ocorreu por envenenamento (possivelmente por representantes do golpe de Augusto Pinochet, ao qual ele se opunha), e não por causas naturais.
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