Mais do
que proporcionar momentos de diversão e ampliar o vocabulário das crianças, os
livros infantis são portas de entrada para compreender os sentimentos,
desenvolver alteridade e, até mesmo, reconhecer a própria ancestralidade.
Cada
título vai ajudar o pequeno leitor a valorizar as diferenças, lidar com as
emoções, ser gentis, conhecer novas culturas e entender o mundo ao seu redor.
Confira:
Eu queria
poder te dizer
Como
lidar com o luto na infância? É isso que o pequeno leitor vai descobrir neste
livro, escrito por Jean-François
Sénéchal e ilustrado por Chiaki Okada. Ao
acompanhar a jornada emocional de uma raposinha que perdeu a avó, a
personagem mostra que falar sobre os sentimentos, escrever carta de despedida,
ir a lugares que frequentavam juntas e até reviver recordações felizes são
formas de compreender e lidar com o luto e a tristeza.
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Fora do
Pote
Assim
como o coelho Leocádio, protagonista desta obra escrita e ilustrada pela
educadora Deborah
Marcero, muitas crianças não gostam de sentir medo, tristeza ou
solidão. Então, o personagem tem uma brilhante ideia: guardar cada um de
seus sentimentos em potes e os esconder onde não o incomodarão mais. Porém,
quanto mais reconhece as próprias emoções, o coelhinho percebe a
importância de externalizá-las. A lição que fica é que a vida é mais colorida e
leve quando se libertam os sentimentos.
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Dona
Antônia e gata Chica em Cadê o toucinho que estava aqui?
Escrita
por Cléo Busatto,
nesta releitura da parlenda “Cadê o toucinho que estava aqui?”, as
crianças podem ampliar o vocabulário emocional, compreender mais sobre o mundo
e se reconectar com brincadeiras do passado que desenvolvem as potencialidades
criativas. Tudo isso acontece a partir de uma divertida perseguição entre Dona
Antônia, uma idosa simpática e amante dos animais, e Chica, uma gata gulosa que
rouba o toucinho da tutora. Juntas, elas também vão mostrar a importância da
companhia dos animais e transmitir o conhecimento popular aos pequenos.
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Maion –
ancestralidade e história
Vamos
aprender sobre a importância da ancestralidade? Nesta história, Uiara, a mãe
das águas, zela pelas mulheres de três gerações diferentes de uma família.
Quando a sereia conversa com a menina indígena Zabelê, pede a ela que conheça
sua ancestralidade, coloque o cocar e as pinturas corporais. Intrigada pela
imagem daquela figura mística, a garota conversa com a mãe sobre as memórias
familiares, que se entrelaça com a trajetória dos povos nativos no Brasil.
Escrito pela historiadora Patrícia
Rodrigues Augusto Carra, este livro infantil é indicado para as
crianças conhecerem sobre o passado e presente do país.
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Abayomi,
a menina de trança
Nesta
jornada de conhecimento, o leitor poderá acompanhar Abayomi, uma adolescente
que parte para uma viagem dentro de si. A obra narra a história de uma menina
negra, que recebe a missão de proteger a natureza com a ajuda de amigos como o
beija-flor Benedito e a borboleta Zabelê. Escrita por Aniete Abreu, o
livro contribui para que crianças, jovens e adultos conheçam mais da
história e dos costumes regionais da cidade de Tietê (SP), bem como compreendam
a importância da ancestralidade negra.
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O Conto
da Baleia
Um alerta
ilustrado sobre os perigos da poluição plástica no oceano, para que as crianças
aprendam a preservar a natureza. Por meio da amizade inusitada entre um menino
e uma baleia, a autora Karen
Swann mostra a degradação dos mares. A obra é uma
ferramenta divertida e explicativa para famílias e educadores introduzirem as
crianças nas discussões sobre educação ambiental. Essa história também auxilia
no desenvolvimento de conceitos como responsabilidade e
coletividade.
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Larga
esse celular
Uma
história lúdica para ensinar os pequenos a ficarem menos tempo no celular!
Nesta obra, a autora Phuong
Tam apresenta a protagonista Ana, uma menina esperta e
curiosa que adora brincar com o smartphone. Os membros de sua família cobram
que diminua seu tempo de tela, sem perceberem que eles mesmos não conseguem se
desconectar do aparelho. Quando um problema de saúde causado pelo uso excessivo
do celular obriga todos a largarem as telas, Ana descobre que a vida offline
pode ser colorida e divertida.
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Florisbelo,
o dragão
Criadora
de desenhos animados de sucesso na TV, como Zuzubalândia, a escritora e
roteirista Mariana
Caltabiano apresenta um livro sensível e mostra que cada
um é especial à sua maneira. Quando a gente fala de dragão, logo imagina
aqueles seres que soltam fogo pela boca. Mas é que você ainda não conhece o
Florisbelo. Em vez de fogo, ele solta... flores. E por isso se sente diferente
de todo mundo. Acompanhar a jornada de Florisbelo ensina as crianças a
valorizar as diferenças e a encontrar beleza nas coisas inusitadas da
vida.
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