Hoje celebramos o Dia Mundial do Livro, data escolhida pela UNESCO
– Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Se
trata de uma data para celebrar o livro, incentivar a leitura, homenagear
escritoras e escritores, e também para refletir sobre o direito à leitura.
A data é simbólica e tem origem na história da literatura
mundial. Foi no dia 23 de abril que morreram três grandes escritores: o inglês
William Shakespeare, o espanhol Miguel de Cervantes e o peruano Inca Garcilaso
de La Vega.
Os livros são um instrumento fundamental para o desenvolvimento
intelectual das pessoas. É através das páginas dos livros que podemos conhecer
diferentes histórias, realidades, pessoas e culturas. Com a escrita o ser
humano passou a poder registrar a história da humanidade por meio de documentos
e dos primeiros livros.
O acesso ao livro é um direito humano e como diz Antonio Candido
(1918 – 2017) no texto O direito à literatura: “[...] a luta pelos direitos
humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso
aos diferentes níveis da cultura. A distinção entre cultura popular e cultura
erudita não deve servir para justificar e manter uma separação iníqua, como se
do ponto de vista cultural a sociedade fosse dividida em esferas
incomunicáveis, dando lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. Uma
sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte
e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito
inalienável.”
Viva os livros!
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