Os supridores será lido e debatido pelos integrantes do Tomo Literário Clube de Leitores

 

Os supridores, livro do escritor José Falero, publicado pela Todavia, é o livro selecionado para o mês de agosto no Tomo Literário Clube de Leitores.

A reunião do grupo acontece no dia 30/08/2023 às 20 horas, via Google Meet.

Voltado para leitura e debates de obras nacionais, o Tomo Literário Clube de Leitores, tem participantes de várias regiões do Brasil e o nosso objetivo é fomentar a leitura de livros brasileiros ou que tenham sido publicados originalmente em língua portuguesa.

Já foram 14 livros lidos pelo grupo e "Os supridores" será o 15º livro dessa jornada.

Para participar do clube é muito fácil e gratuito. Você envia seu nome e WhatsApp para clubedeleitorestomoliterario@gmail.com e será adicionado em um grupo no WhatsApp, através do qual são compartilhadas informações sobre o clube, sobre a obra lida e sobre assuntos relacionados com a história.

Confira a sinopse do livro:

Com este seu primeiro romance, José Falero já se apresenta como um dos nomes mais relevantes da nova literatura brasileira. Ao criar um narrador culto e perspicaz ― que contrasta com o dialeto a um só tempo urbano e filosófico da periferia ―, o autor mostra seu talento incomum, fazendo uma verdadeira arqueologia da pobreza. Falero nos leva direto ao supermercado Fênix, na região central de Porto Alegre. É ali que trabalham Pedro e Marques, dupla que aos poucos veste a carapuça de um Dom Quixote e de um Sancho Pança amotinados. Moradores de "vila" (a favela no Sul), eles invertem o jogo mesmo que as consequências sejam graves. "Preciso dar um jeito de experimentar as coisa que faz a existência valer a pena, e não vai ser trabalhando que eu vou conseguir isso." Os dois conhecem pessoas que traficam na periferia onde moram, por isso insistem em se manter na legalidade. Mas, diante de uma "seca" de maconha devido ao desinteresse dos traficantes em comercializá-la, e já cansados da exploração do trabalho, os dois amigos decidem entrar para o tráfico. É a única opção para melhorar de vida. E também uma recusa à desumanização do trabalho assalariado. Uma recusa a todo o processo de exploração.