O romance atemporal, “Mulherzinhas” conhecido também como “Adoráveis Mulheres”, ganha mais uma adaptação para o cinema com data de lançamento prevista para dezembro de 2019 e inclui Emma Watson – a eterna Hermione da saga britânica ‘Harry Potter’ – e Meryl Streep – o maior nome da moda em ‘O Diabo Veste Prada’, a memorável e poderosa Miranda Priestly.
Colecionando cinco longas metragens, a primeira versão de “Mulherzinhas” chegou ao cinema em 1918, muda e em preto e branco. As próximas exibições, já com falas, foram protagonizadas por grandes estrelas de Hollywood como, por exemplo, Katharine Hepburn, Elizabeth Taylor e Winona Ryder, contando a história das irmãs March entre gerações.
Assim como a narrativa de Louisa May Alcott, a direção do novo filme também apresenta empoderamento feminino e traz mais uma vez aos holofotes a diretora Greta Gerwing, indicada ao Oscar de melhor roteiro original e melhor direção em 2018 com a produção independente do filme ‘LadyBird’. Além de Greta, outra importante figura para o movimento feminino está na nova versão. Emma Watson, embaixadora da ONU Mulheres e ativista pelos Direitos Humanos, é quem dará vida a jovem e meiga Meg March
A Via Leitura do Grupo Editorial Edipro apresenta o clássico da literatura americana “Mulherzinhas”, escrito por Alcott há mais de dois séculos, remodelado em uma versão de colecionador que conta com uma diagramação diferente de qualquer outra edição da obra.
Em um tom de autobiografia, Louisa narra a história de sororidade entre as quatro irmãs March após a Guerra Civil Americana. A história acompanha os dramas familiares e as questões do amadurecimento das adoráveis Jo, Meg, Beth e Amy.
A personagem principal, Jo March, apresenta uma clara discrepância à época. Na nova produção, a atriz Saoirse Ronan, conhecida pelo papel principal no filme ‘LadyBird’, viverá a personagem mais ousada do romance. Além de levantar um questionamento ao leitor sobre a sua sexualidade, a jovem também revela pensamentos que contestam normas sociais vigentes de seu período histórico, se tornando um modelo para mentes mais abertas ainda no século XIX. Atípico, Mulherzinhas é uma obra que vale a leitura e, certamente valerá o filme.
Sobre a obra:
Um clássico da literatura americana, Mulherzinhas reúne um drama familiar, traços de um romance histórico e inspirações autobiográficas de sua autora, Louisa May Alcott. Foi publicado pela primeira vez em 1868. Também conhecido como Adoráveis mulheres, gerou inúmeras sequências em livros e adaptações para o teatro e o cinema ao longo do tempo
Sobre a autora:
Louisa May Alcott (1832-1888) nasceu na Filadélfia, EUA, em uma família dedicada à educação e à filosofia. Teve a oportunidade de conviver com personalidades como o filósofo Henry David Thoureau e o poeta Ralph Waldo Emerson, abraçando a carreira de escritora, apesar de suas aspirações de tornar-se uma atriz na juventude. Em seu trabalho, abraçou principalmente a literatura infantojuvenil. Sua família chegou a abrigar escravos em fuga e Louisa foi a primeira mulher a registrar-se como eleitora em sua região. Foi abolicionista e feminista, além de ter atuado como enfermeira durante a Guerra Civil Americana, ocasião em que quase morreu ao contrair febre tifoide. Seus relatos de guerra lhe renderam seu primeiro sucesso literário com a obra Hospital Sketches, mas o grande reconhecimento viria com Mulherzinha, cinco anos mais tarde. Faleceu em decorrência de um acidente vascular cerebral, aos 55 anos, dois dias após a morte de seu pai.
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