Do que estamos falando quando estamos falando
de estupro, de Sohaila Abdulali foi publicado pela Editora Vestígio em 2019.
Quando tinha dezessete anos de idade, Sohaila
Abdulali, a autora do livro, sofreu um estupro coletivo em Bombaim. Ela ficou
indignada com o silêncio ensurdecedor que se seguiu e escreveu uma coluna
inflamada sobre a percepção acerca do estupro – e de suas vítimas – para uma
revista feminina. Trinta anos depois, sem aviso, seu artigo voltou à tona e
viralizou, na esteira do estupro coletivo ocorrido em Nova Deli, em 2012 (que
resultou na morte da vítima), incentivando Abdulali a escrever outro artigo
para o New
York Times – que circulou amplamente – sobre o processo de
cura de um abuso sexual.
Agora, a autora apresenta Do
que estamos falando quando falamos de estupro: um olhar profundo,
generoso e inflexível sobre o estupro e a cultura do estupro.
Partindo de sua própria experiência, bem como
de seu trabalho atendendo centenas de vítimas nos Estados Unidos, além de três
décadas de trabalho intelectual feminista, Abdulali encara algumas das questões
mais espinhosas sobre o tema. Em entrevistas com sobreviventes do mundo todo,
ouvimos relatos emocionantes de força encontrada na adversidade, no humor e na
sabedoria que contam, em conjunto, uma história maior sobre o significado do
estupro e como a cura pode advir.
Abdulali também aponta questões sobre as
quais não conversamos: Um estupro é sempre um evento que define uma vida inteira? Um estupro é
pior do que outro? Um mundo sem estupros é possível?
O que
estão falando do livro por aí:
Do que estamos falando quando falamos
de estupro é
um livro para a época de movimentos como #MeToo, #TimesUp e
#MeuPrimeiroAssédio, que vai permanecer com seus leitores – tanto homens quanto
mulheres – por muito, muito tempo. “O livro procura escancarar o segredo
público do estupro por meio de vários relatos anedóticos e com vistas a
facilitar uma discussão sensível porém pragmática. Abdulali tenta romper o véu
de pena e vergonha que influencia muito a conversa sobre o estupro em sua
conexão com as “vítimas”. Através de sua própria experiência, bem como daquelas
relatadas por outras sobreviventes, ela se esforça para colocar o estupro em
seu lugar, recusando-se a conceder-lhe o poder que pode erodir identidades e
minar o sentido de uma existência.” (The Telegraph)
“O livro incorpora as histórias individuais
de sobreviventes em uma ampla discussão das múltiplas questões relacionadas ao
estupro em todo o mundo: o que constitui o consentimento, o estupro como arma
política, a ‘cultura do estupro’, a salubridade da raiva e também a
possibilidade do perdão. Abdulali escreve sobre esses assuntos espinhosos em um
estilo contundente e conversacional com o mesmo humor evidente em sua
conversa.”
(Publishers Weekly (em destaque))
(Publishers Weekly (em destaque))
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