O mês de março acabou. Um quarto do ano se
passou, o verão também se foi, estamos no outono e vamos conferir a lista de
livros lidos no mês de março.
O primeiro lido do mês foi Livro(s)
do Desassossego, de Fernando Pessoa, com edição de Teresa Rita Lopes,
publicado pela Global Editora. Trata-se de livro que reúne os três
semi-heterônimos de Fernando Pessoa: Vicente Guedes, Barão de Teive e Bernardo
Soares. Os textos são fragmentados e falam sobre temas distintos que tocam o
leitor.
Os Supremos, publicado pela
Editora Coerência foi organizado pelo escritor Raphael Miguel e conta com mais três
autores: Jadna Alana, Renata Maggessi e Jefferson Andrade. Trata-se de um livro
que apresenta quatro histórias de super-heróis criados pelos autores e que tem
poderes supremos. As quatro tramas são independentes e se conectam por meio de
alguns personagens e elementos que se fundem.
Da escritora Barbara Veiga, li Sete
Anos em Sete Mares, publicado pela Editora Seoman (Grupo Editorial
Pensamento). É um relato de uma mulher que viveu sete anos navegando em mares
do mundo, engajada numa luta pelo meio ambiente. Barbara atuou em instituições
como Greepeace e Sea Sheperd. Em formato de diário de bordo e com um misto de
jornalismo, a obra nos leva a apreciar os detalhes da navegação, os momentos
difíceis que ela enfrentou, a empreitada contra empresas que praticavam crimes
ambientais, mas também não deixa de lado a abordagem de questões pessoais.
O Crime da Quinta Avenida, de Anna Katharine
Green, publicado pela Monomito Editorial, é uma obra de literatura policial que
não pode faltar na estante de qualquer leitor que goste do gênero. Considerada
a mãe da literatura policial, Anna Green nos conta a história de um homem que é
assassinado em sua propriedade. A partir daí temos um mistério a desvendar:
quem teria matado o Sr. Leavenworth? A investigação avança e vamos montando
nossa lista de suspeitos. Um livro sensacional.
Publicado pela Skull Editora e de autoria de
Fernando Luiz, li Recomeçar. A pergunta que ecoa nesse livro é: você perdoaria o
assassino do seu próprio filho? Ricardo se depara com Matheus, que teria matado
seu filho, e o acolhe. A situação desperta os olhares críticos dos outros
moradores da ilha Duncan. A trama traz à tona o passado de Matheus e desvenda
os mistérios dessa ilha. Tanto Ricardo, quanto Matheus tem chances de
recomeçar.
As Louras da Minha Vida, de Fernando Neves,
publicado pela Bandeirola é um livro que reúne contos do autor. Ora os textos
se colocam com poesia, ora com crueldade e são um tanto quanto realistas. As
histórias tem sempre o foco de personagens masculinos que tem obsessão por uma
mulher idealizada (ainda que, por vezes, as figuras que idealizam apresentem
fragilidade, tanto quanto o idealizador – a voz narrativa que fala sobre elas).
A Cidade Perdida do Deus Macaco, de Douglas Preston,
publicado pela Editora Vestígio é um livro que conta uma história real, sobre
uma cidade que ficou inexplorada por anos. Anunciada no século XVI ninguém, até
então, havia encontrado a Cidade Branca, também chamada de Cidade do Deus
Macaco, que fica em Mosquitia, Honduras. O livro narra a expedição para a
descoberta da cidade, que contou com a participação do autor. Uma história
surpreendente.
Outro livro lido foi Querido Senhor Presidente,
de Sohpie Siers e Anne Villeneuve, publicado pela Editora Melhoramentos.
Trata-se de um livro infantil que conta a história de um menino que resolve
escrever cartas para o presidente americano Donald Trump, depois que ouviu que
ele construiria um muro em seu país. Intrigado com isso e imaginando que o muro
poderia ser a solução para problemas que o garoto passava em sua casa, ele resolve
compartilhar a experiência com o presidente. O menino descobre que construir
muros pode ser mais complexo do que imaginava. Um livro encantador.
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