A Global Editora
sempre prepara uma série de bons livros e aqui estão os últimos lançamentos.
Confira quais são os livros e as respectivas sinopses.
Vida e obras do engenheiro Álvaro de Campos
Autor: Fernando Pessoa | Edição: Teresa Rita
Lopes
Álvaro de Campos
não é apenas um heterônimo de Pessoa como Alberto Caeiro e Ricardo Reis – os
três únicos que receberam esse estatuto. Além de ter tido, como os outros, uma
vida e um estilo próprios, e, por isso, uma inteira independência face ao seu
criador, Campos saltava do palco da ficção em que fora idealizado para o
rés-do-chão da realidade e intervinha no dia-a-dia do seu duplo.
Pessoa escreveu
que Campos é a personagem de uma peça. O que falta é a peça. E também,
textualmente, que o dramaturgo é o máximo do poeta. É conhecida mas não levada
a sério a afirmação pessoana de que cada um dos seus heterônimos constitui um
drama e, todos juntos, outro drama. Escreveu também Pessoa que tinha previsto a
evolução de cada uma dessas personagens, e que pensava publicar esses livros
com os seus horóscopos (biografias abreviadas, afinal) e, até, fotografias!
Esta obra, também
editada por Teresa Rita Lopes, uma das maiores especialistas na obra do autor
português, tenta fazer-lhe a vontade. Aproveitando, inclusive, o título que
para ele previu, Vida e Obras de Álvaro de Campos, que nenhum editor usou até
hoje. “Confesso que o meu maior prazer seria que esta “Vida e Obra” contentasse
Pessoa, onde quer que esteja, nessa sua ambição de contar a vida das suas
personagens através dos seus poemas, respeitando o desenrolar dessas vidas e a
evolução da sua maneira de dizer e de viver.”, escreve Teresa, no texto da
contracapa do livro.
Ai de ti, Copacabana!
Autor: Rubem Braga
Ai de ti, Copacabana! é o livro mais lembrado quando o nome do
imbatível cronista Rubem Braga vem à tona. O livro traz crônicas do autor que
se tornariam célebres como “História triste de tuim”, “Os trovões de
antigamente”, “O padeiro”, “Quem sabe Deus está ouvindo”, “A minha glória
literária”, “História de pescaria”, além da surpreendente crônica que dá nome
ao livro – “Ai de ti, Copacabana!” -, na qual Rubem faz uma espécie de ode ao
bairro carioca, destacando seus vícios e virtudes.
A vista inebriante da Cordilheira dos Andes, a empolgação inocente de
um taxista português no Rio acompanhando um navio cruzando a orla carioca, a
notícia da separação de um casal amigo. Toda sorte de acontecimentos,
grandiosos ou não, é ternamente transmutada por Rubem Braga nas crônicas de Ai
de ti, Copacabana!
Gilberto Freyre crônicas para jovens
Autor: Gilberto Freyre | Seleção: Gustavo Henrique
Tuna
26 crônicas para
jovens, 9 delas inéditas em livro
Gilberto Freyre –
crônicas para jovens é uma antologia de textos do autor que tocam em temas
cotidianos como a modernização das cidades, alimentação, gastronomia, ecologia,
infância e outros. A seleção e o prefácio são de Gustavo Henrique Tuna, doutor
em História Social pela Universidade de São Paulo e especialista na obra de
Gilberto Freyre. No prefácio, Tuna assinala que “o leitor deste conjunto de
textos de Gilberto Freyre poderá vê lo em ação exercitando seu pensamento em
poucas linhas, diferentemente dos longos ensaios e livros que o tornaram
célebre. Nestas reflexões breves, contudo, é possível apreender como ele
captava e compreendia as lições do passado e as dinâmicas sociais de seu tempo.”
As 26 crônicas
selecionadas para este livro, sendo 9 delas inéditas em livro, permitem que os
leitores vislumbrem a percepção luminosa de Gilberto Freyre sobre a vida em
movimento. Temos aqui um dos maiores intérpretes do Brasil expondo sua visão sobre
culturas, experiências e dilemas, sempre oferecendo a fértil perspectiva de um
observador perspicaz da ação humana.
Apagando o Lampião - vida e morte do rei do cangaço
Autor: Frederico Pernambucano de Mello
Após 80 anos,
livro inédito revela o nome do verdadeiro assassino do rei do cangaço.
O personagem da
história brasileira que é tema deste livro já foi apontado por muitos como
bandido e por outros como produto das injustiças sociais. Polêmicas à parte,
não restam dúvidas de que Lampião permanece magnetizando a curiosidade de todos
que já dele ouviram falar. Mito ainda em vida, sua morte só fez aguçar toda a
mística que cerca sua trajetória. Afinal de contas: quem matou Virgulino
Lampião?
Muita tinta já foi
gasta procurando dar conta deste imbróglio. E o historiador Frederico
Pernambucano de Mello traz aqui ao leitor um retrato vivo e completo deste
homem de coragem e inteligência cuja trajetória já foi objeto de música, filme,
novela e tantas outras manifestações da arte. Através de uma linguagem certeira
e ancorado por caudalosa documentação escrita e ampla gama de depoimentos
orais, o autor deste livro contextualiza historicamente as ações de Lampião e
seu bando nas primeiras décadas do século XX e desata o nó que até então
existia a respeito do assassinato de uma das figuras mais admiradas e, ao mesmo
tempo, temidas de nossa história.
Sopro renovador na
historiografia do cangaço brasileiro, Apagando o Lampião – Vida e morte do Rei
do Cangaço joga luz definitiva sobre um dos enigmas que ainda persistiam na
rica seara da história nacional.
2 PATAS E 1 TATU
Autor: Bartolomeu Campos de Queirós
A obra explora
rimas e trocadilhos, a sonoridade das palavras, números e sinais matemáticos.
Esta é uma
história com duas meninas e um menino, duas patas e um tatu-bola. Ao longo do
livro, Bartô brinca com as palavras, com os números e com os símbolos usados
pela matemática, fazendo somas e subtrações não só com números, mas também com
palavras e frases.
A leitura desse
livro serve de estímulo para que as crianças comecem a ver muito mais graça na
língua portuguesa e na matemática. E quando começam a pensar sobre as palavras,
seus sons e significados, e sobre os números e suas possibilidades de uso,
brincam e jogam – a todo momento – com os textos que leem e recitam.
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