A Global Editora tem no seu
catálogo o Livro(s) do Desassossego, de Fernando Pessoa, com edição de Teresa
Rita Lopes. A obra chegou por aqui e depois eu trago a resenha para vocês.
Confira a sinopse do livro:
Composto por
fragmentos, o Livro(s) do desassossego é o livro da vida de Fernando Pessoa. No
entanto, Teresa Rita Lopes, responsável por esta edição, considera que são três
Livros, assinados por três autores diferenciados: o Primeiro por Fernando
Pessoa, que nomeou Vicente Guedes seu representante, o Segundo pelo Barão de
Teive e o Terceiro por Bernardo Soares.
O texto da quarta
capa revela que o Livro(s) do Desassossego foi o livro da vida de Pessoa.
Acomapnhou o seu devir, como pessoa e como escritor. Vicente Gudes é jovem
artista decadente, dandy e blasé, ao gosto pós-simbolista do tempo, que Pessoa
também foi – e que serviu de modelo aos novos que o seguiam, e como tal se
assumiam. Calou-se no final dos anos 1920, no rescaldo do suicídio de Mário de
Sá-Carneiro, parceiro nas aventuras estéticas que o animaram. O Livro do Barão
de Teive repousa-nos, com sua austeridade de pensamento e linguagem, dos
excessos metafóricos de Guedes – embora nos arrepia com a sua frieza suicida.
Bernado Soares, que se manifesta a partir de 1929, é nós-todos, não apenas o
ajudante de guarda-livros da Baixa lisboeta, mas o homem-todos-os-homens, de
todos os tempos, a braços com sua alma-corpo e com o enigma do universo.
Como podemos
notar são três livros, assinados por três autores. Os três são “semi-heterónimos”,
como definiu Fernando Pessoa.
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