Polêmica:
Baianos presenciaram uma grande discussão entre a jovem e o irmão do Lobo Mau,
no Pelourinho
Já imaginou ler a história da Chapeuzinho de
forma diferente? Transbordando costumes brasileiros, falando dos pratos
deliciosos da culinária baiana e mostrando tudo que nossa cultura tem de
melhor? Palmira
Heine, escritora baiana, professora universitária e poetisa,
traz o ineditismo das terras tupiniquins para o famoso conto protagonizado por
uma garotinha que não fica sem sua capa vermelha.
Originalmente escrito pelo francês Charles
Perrault no século XVII, o conto da Chapeuzinho Vermelho foi inspirado no
folclore gaulês, e publicado no livro Contos da Mamãe Gansa, que reúne também
outras narrativas que até hoje fazem parte do imaginário infantil. Porém, essa
história já foi contada e adaptada nos mais diversos locais do mundo e agora é
a vez do Brasil!
Chapeuzinho, sua mãe e a vovozinha resolveram
fazer uma viagem às terras brasileiras e a primeira parada é um dos mais belos
cartões postais do país, Salvador. A menina sai da pequena vila francesa onde
mora em busca de novas aventuras, mas o que ela não sabe é que Dom Lobão (irmão
do famoso Lobo Mau) irá segui-las. Ela conseguirá se livrar do vilão? Você deve
estar se perguntando, como Chapeuzinho e Dom Lobão conseguem se virar em um
país de língua tão diferente? Calma, há uma explicação para isso! Chapeuzinho
aprendeu tudinho com alguns personagens de Monteiro Lobato, enquanto fazia um
curso, e o irmão do Lobo Mau aprendeu seu português enrolado em um congresso de
vilões, também com personagens de Lobato. Enfim, já que esclarecemos isso,
podemos continuar...
Chapeuzinho no Pelô brinca com o tradicional e mostra a
famosa história infantil de forma lúdica e entrelaçada com elementos da cultura
baiana. Durante o livro, a personagem passeia em muitos pontos de Salvador e
descobre tudo o que há de melhor no lugar. Além disso Chapeuzinho no
Pelô traz importantes mensagens para crianças e adultos, e
não se contenta em divertir apenas os pequenos, os já bem crescidinhos podem se
jogar na história da mesma forma.
As
ilustrações de Tiago Sansou dão um toque especial e fazem qualquer um se
encantar com a diagramação delicada e bem pensada, que varia imagens e textos,
facilitando a leitura. Seja o leitor nato ou um iniciante, Chapeuzinho no
Pelô faz com a que a leitura flua facilmente.
Além
disso, as imagens valorizam ainda mais a cultura brasileira, que ganham cores
vivas e muita representatividade. Falando nisso, valorização da cultura baiana
é o que não falta, os aspectos mais interessantes do Brasil aparecem na obra
das maneiras mais cativantes.
Escritora
de diversas obras infantis, Palmira Heine tem
se dedicado à literatura infantil há anos. Suas histórias levam os pequenos
leitores a viajarem no mundo da imaginação, estimulando o gosto pela leitura. A
baiana é formada em Letras e preza por temas relevantes como respeito,
diversidade, e assuntos que levem os pequenos a grandes reflexões.
Sobre a
autora:
Palmira Heine | Foto: Divulgação |
Palmira Heine é doutora em Linguística pela
Universidade Federal da Bahia, é atualmente professora de Linguística atuando
em Universidades. Poetisa desde tenra idade, já teve inúmeros poemas publicados
em diversas antologias. É autora do livro Poemas de Alforria em que publicou
seus poemas. É também autora de diversos livros infantis. Publicou, juntamente
com Katia Rocha o livro infantil Meu Planeta Azul que falava da necessidade de
preservação da Natureza, e é única autora do livro O pontinho desapontado,
onde, brincando com a história de um ponto final que queria se transformar em
vírgula, trata da importância de cada um no mundo. Escreveu também um livro
infantil intitulado O reino todo amarelo que busca mostrar a importância do
respeito à diversidade e às diferenças. É autora do livro O autor é você,
publicado pelo Selo Editorial Pingo de letra, Editora Scortecci, destinado
também ao público infantil. Este livro, ganhou o prêmio Literário melhores do
ano de 2015 da Literarte, devido à originalidade e criatividade da obra. Autora
também do livro infanto-juvenil Amendoin, a tartaruguinha encantada, que trata
da importância do respeito à natureza e do combate à poluição. Em breve estará
lançando o livro O lápis mágico que leva o leitor mirim a questionar o tema da
acumulação dos bens materiais, tratando do assunto com ludicidade e leveza. É
membro fundadora do Coletivo de autoras de literatura infantil e
infanto-juvenil Caliib da Bahia e da Confraria Poética Feminina. Associações
das quais faz parte: - Academia de Letras Música e Artes de Salvador;
Literarte; União Baiana de Escritores; União Brasileira de Escritores; Academia
de Luminescência Brasileira; Associação de Escritores e Ilustradores de
Literatura Infantil e Juvenil; Integra o projeto Escritoras da Bahia; Mapa da
palavra; Confraria Poética Feminina e Confraria de Artistas e Poetas pela Paz.
Para saber
mais ou comprar o livro: asasdaleitura.loja2.com.br
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