[Quotes] A Balada do Esquecido, de Thiago Kuerques

Durante a leitura do livro A Balada do Esquecido, do escritor Thiago Kuerques, que foi publicado pela Luva Editora em 2018, separei alguns quotes. São essas frases que quero dividir com vocês agora. Servem para nos inspirar e nos fazer refletir.

Você pode também ler a resenha de A Balada do Esquecido aqui no Tomo Literário. Vamos aos quotes?

“Às vezes, tudo o que não se quer é paz.”

“O encantamento é exatamente assim. Não avisa que virá, nem quando chega, mas do nada dá uma indicação de arrepio na pele, altera a temperatura do corpo.”

“As lembranças podem ser recuperadas ou criadas, naturais ou deformadas.”

“A memória desobedece quem tem desvios mentais. A essa altura você já não sabe mais o que é real e o que é imaginário. Tudo do lado de fora pode estar numa calmaria e você inventando o caos. Ou o contrário, não se sabe.”

“O desejo de posse é uma mazela, comum aos apaixonados. Tem gente que supera incólume, como se um pensamento viesse e fosse sem durar. Para outros há uma combustão infernal em que a racionalidade é exorcizada.”

“Deveríamos suportar mais a falta de lógica de algumas coisas em nome da nossa sanidade...”

“O esquecimento é uma parte memorável da vida (...) Nunca esqueça de esquecer.”

“Atestamos nossa falência, não só como sociedade, mas como indivíduos. Começamos nos destruindo, uma sabotagem imposta a nós mesmos, e contagiamos como uma praga a todos os outros próximos.”

“Estamos aqui para viver a felicidade do outro sem que o outro deixe de ser feliz.”

“Como somos estranhos! Entre o chato e o babaca as pessoas não pensam duas vezes na preferência, têm até prazer e aplaudem, pelo segundo.”

“Com a invenção do romantismo, da idealização de um amor para toda a vida, da felicidade eterna, começamos a cambalear. Antes disso, o amor era uma espécie de gripe que passava com alguns dias e tudo bem.”

“Somos excluídos o tempo inteiro. Se for pobre, preto, mulher, gay, gordo, deficiente, muito alto, muito baixo, será excluído. A gente pode andar da boa na rua? Claro que não. E nos fazem acreditar que tudo isso está certo.”