Como Maria Madalena foi reinterpretada em cada
época e
o que ela revela sobre a mulher, o homem e o divino
Prostituta
arrependida, mulher rica, discípula e companheira de Jesus, adúltera, símbolo
da fragilidade das mulheres, objeto de veneração... Quem realmente foi Maria
Madalena? Personagem que extrapola os textos religiosos e a própria Igreja, ela
continua sendo uma figura fascinante e misteriosa.
Seguindo Maria
Madalena através dos séculos, o historiador inglês Michael Haag analisa a forma
como ela tem sido reinterpretada a cada época - desde os tempos bíblicos até os
dias de hoje.
O autor busca a
verdadeira Maria Madalena no Novo Testamento e nos evangelhos gnósticos (textos
apócrifos dos séculos II a IV), onde ela é exaltada como esposa e principal discípula
de Cristo. Comparando com sensatez os dois evangelhos, ele investiga por que e
de que maneira a Igreja católica preferiu representá-la como uma mulher
pecadora, enquanto Maria, mãe de Jesus, foi simbolizada como a Virgem.
Avançando no
tempo, Haag mostra que, no Renascimento, Maria Madalena se tornou uma deusa da
beleza e do amor; e, ao final, apresenta a Madalena moderna: mulher forte e
independente que se transformou em ícone feminista.
Em linguagem clara
e direta, o livro aborda um tema controverso de modo sóbrio, sem buscar
polêmicas fáceis - e com isso oferece ao leitor um estudo sério e cativante
sobre uma das personagens mais controversas da história.
O livro chega nas
livrarias em 15 de março de 2018.
O que dizem sobre o livro:
"Ótima
leitura. Haag consegue uma clareza de pensamento e uma coesão admiráveis em seu
relato, fazendo perguntas que continuam a despertar nossa
curiosidade."
The
Times
"Uma visão
excepcional de como Maria Madalena foi vista por várias culturas ao longo dos
tempos, investigação perturbadora de uma incompreendida heroína da
Bíblia."
Kirkus
Review
"Impossível
parar de ler, uma narrativa cheia de pistas como os melhores thrillers. Muito
bem pesquisado."
Bee Wilson, autora
de Como aprendemos a comer e Pense no garfo.
"Fascinante.
Haag mergulha nas evidências históricas e literárias para sugerir uma
interpretação do papel e da personagem de Maria Madalena que é radicalmente
contrária ao discurso dominante."
Mail
on Sunday
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