Jonas do Espírito Santo é professor na cidade
de Porto Alegre e Esquila é o seu primeiro livro. O romance foi realizado em
quase cinco anos de trabalho.
Um velho e o filho adolescente viajam em um
antigo Maverick pela fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Um refúgio
esquecido no Pampa. Um grupo de seis pessoas na imensidão da Campanha: às
bordas do Uruguai encontrariam muito mais do que procuravam. Uma jornada
inesquecível que trasformaria para sempre suas vidas. Aquele dezembro intenso
se revelaria tão fantástico quanto brutal. Ninguém sairia impune daquele verão
que os transfiguraria impiedosamente.
O livro conta a história do jovem Augusto e
seu pai durante o início do verão em dezembro de 1999 na fronteira oeste do Rio
grande do Sul. O Pampa gaúcho serve de pano de fundo para o autor desenvolver
sua prosa agridoce e discorrer sobre temas tão diversos e complexos como: o fim
da adolescência e a condição humana; a formação do estado do Rio Grande do Sul
e o rock dos anos noventa; Yukio Mishima e Ovídio; Nine Inch Nails e Vitor
Ramil. A música exerce um papel importante e original na obra. As canções
citadas no livro são como personagens que em determinada parte assumem o
controle do romance.
Esquila é ao mesmo tempo regional e
universal, tradicional e transgressor, doce e brutal, divertido e melancólico.
Um conto moderno sobre o Rio Grande do Sul. Um retrato emocionante dos anos
noventa. Uma obra que conversa com a “Estética do Frio” de Vitor Ramil. Uma
fotografia de uma época que já deixa saudades no coração de muitos que não são
mais tão jovens.
De fato, um grande livro. Desde João Gilberto Noll, eu não vinha em escritor gaúcho (novo) escrever com tanta alma. Obviamente, o estilo de Espirito Santo é muito diferente do de Noll, no entanto os dois escrevem como se dos seus livros dependessem suas vidas.Obra de arte! Recomendo.
ResponderExcluirSurpreendente a cada capítulo com diálogos que te fazem refletir sobre a arte e acima de tudo a valorizar a vida...um livro forte mas ao mesmo tempo delicado! Uma grande obra literária!
ResponderExcluirGostei!
ResponderExcluirAinda não li.
ResponderExcluirViva la revolucion.
ResponderExcluirUm olhar diferente para o pampa gaúcho.
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