Em seu novo livro "A Garota das
Sapatilhas Brancas", jovem escritora de apenas 18 anos retrata a rotina
puxada da bailarina Melissa em romance encantador e repleto de aprendizados
Movimento. Ritmo. Delicadeza. Glamour.
Emoção. O balé, como as outras danças, é a realização da arte na maneira mais
pura: sua morada é o corpo e, para os mais idealistas, também o espírito. A
maioria do público que aprecia os espetáculos mal imagina que algo tão belo
pode ser tão cruel ao mesmo tempo, sobretudo com a bailarina. De mente
concentrada, pés desgastados e um shape perfeito, sustentado sobre duas
pontinhas, a bailarina faz parecer que todo o processo da dança é tão leve
quanto ela. Tarefa árdua.
Ser bailarina é muito mais do que dominar o
equilíbrio físico, ter a noção estética e a sensibilidade de se expressar com o
corpo. Os treinos levam sete horas diárias, as bolhas e calos nos pés são parte
da rotina e certamente uma vida de escolhas também implica em restrições.
Apesar dos limites, os sonhos também são combustível para se manter no balé,
principalmente no quesito “companhias de dança”. O objetivo de toda bailarina é
entrar em uma grande companhia de dança, como a Stuttgart Ballet, na Alemanha,
Salzburg Academy, na Áustria, e a norte-americana Juilliard School, em Nova
York, entre outras escolas internacionais de renome.
Melissa é uma bailarina que sonha entrar em
Juilliard, e não poupa esforços para isso. Protagonista de A Garota das Sapatilhas Brancas,
romance de Ana Beatriz Brandão, Mel é uma das personagens da literatura que
representa a vida de bailarina como poucas obras fazem, detalhando seu dia a
dia, treinos e aspirações.
Geralmente eu passava horas e horas
trancada no sótão, praticando até mal sentir as pernas, repetindo mentalmente
centenas de vezes que precisava ser a melhor para aproveitar ao máximo os anos
que teria para me dedicar à dança. Queria receber todo tipo de trabalho, ser a
personagem principal das peças mais clássicas, me apresentando para enormes
plateias nos teatros mais conhecidos do mundo. Tudo isso em pouco menos de
quinze anos. Não era qualquer um que conseguia isso, e certamente não seriam
algumas dezenas de relevés que me levariam até lá. Eu precisava
aperfeiçoar a técnica, o equilíbrio, fortalecer a musculatura e a mente para
pegar mais rápido as coreografias e assim sempre me destacar.
A Garota das Sapatilhas Brancas traz a história de
uma jovem bailarina e Daniel, rapaz portador de Esclerose Lateral Amiotrófica,
doença degenerativa e sem cura que, apesar de trágica, ensina Melissa a
enxergar o mundo em cores. Obra de Ana Beatriz Brandão, escritora de apenas 18
anos, A Garota das
Sapatilhas Brancas arranca lágrimas de leitores e leitoras,
ainda mais das que vivem nas pontinhas dos pés.
Sobre a autora: Viver em um mundo
cercado de magia – esse sempre foi o sonho de Ana Beatriz Brandão. Ela
descobriu que era possível tornar isso realidade através da leitura quando
conheceu O Pequeno Príncipe, aos cinco anos de idade.Targaryen, potterhead,
narniana, semideusa e tributo, Ana vive muitas aventuras todos os dias. Aos
treze anos, descobriu que contar histórias era sua paixão e desde então
escreveu diversos livros, entre eles O Garoto do Cachecol Vermelho, Sombra de
um anjo e Caçadores de almas. Seu maior sonho é poder continuar contando suas
histórias para todos aqueles que, como ela, acreditam que os livros são a melhor
forma de tocar o coração das pessoas e mudar suas vidas.
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