Novembro acabou. Então, é chegada a hora de
conferir a lista de livros lidos no mês.
Macabra Mente, de Vitor Abdala,
foi publicado pela VCA e traz oito contos que colocam o leitor em diversos
cenários. O terror se manifesta através de coisas insuspeitas, como um pequeno
peixe-beta e um raro disco de vinil. São oito contos sombrios e muito bem
escritos que agradam o leitor.
A Costureira e o Cangaceiro, de Frances de
Pontos Peebles, é outro livro lido em novembro. O livro, publicado pela Nova
Fronteira, deu origem ao filme Entre Irmãs. Conta a história de Luzia e Emilia,
que órfãs são criadas pela tia, que lhes ensina o ofício de costureira. Após a
morte de Sofia, as duas traçam suas próprias vidas por caminhos diferentes. Um
ótimo livro, que coloca em cena uma mistura de realidade com ficção.
Outro livro do mês foi Dois, o segundo livro do
escritor Oscar Nakasato, que foi publicado pela Editora Tordesilhas.
Coincidência ou não, o livro trata de dois irmãos: Zé Paulo e Zé Eduardo. Os dois
tem personalidades opostas e narram sua história, trazendo a tona dores,
divergências, conflitos e reflexões. O
livro trata do olhar sobre o outro.
Publicado pela Companhia das Letras, li Um
Certo Capitão Rodrigo, de Érico Verissimo. Uma história que se passa no
século XIX sobre a chegada do capitão Rodrigo Cambará ao povoado de Santa Fé.
Lá ele se apaixona por Bibiana Terra e rivaliza com Bento Amaral. O livro tem
como pano de fundo a Revolução Farroupilha. O livro faz parte da saga O Tempo e
o Vento, mas pode ser lido como obra independente.
Também publicado pela Companhia das Letras,
outra leitura do mês foi Ligue
os Pontos – Poemas de Amor e Big Bang, de Gregório Duvivier. O livro
traz poemas do autor, que são escritos de modo particular.
Escrito por Lya Luft, li Perdas & Ganhos,
publicado pela Editora Record. A obra aborda temas que suscitam inquietações da
autora e observações sobre vários sentimentos e aspectos da vida. O ganho ao
ler a obra são as reflexões que despertam no leitor. Lya diz que escreve para
substituir o amigo imaginário da infância. De outro modo, podemos dizer que
mesmo escrevendo para esse amigo imaginário, ela consegue tocar o leitor.
Estava bastante curioso pelo título de um
livro: Tartarugas Até Lá Embaixo, de John Green. O livro foi publicado
no Brasil pela Editora Intrínseca. Conta a história de Aza Holmes, uma garota
de dezesseis anos de idade, que sofre de um transtorno e leva sua vida tendo
que lidar com as espirais de pensamento que a tiram do prumo.
Da Editora do Brasil, escrito por Leonardo
Mendes Cardoso, li Amanda no País da Consciência. Um livro infantil que aborda de
forma lúdica e informativa a necessidade de cuidar do ambiente para não
propagar o mosquito aedes aegypti.
Metróle – Contos que a vida conta, de R. M. Sant’Ana,
foi publicado pela Editora Autografia. O livro apresenta contos de literatura
marginal, abordando assuntos pertinentes às periferias das grandes cidades. Os
contos tem uma narrativa coloquial com personagens que são facilmente encontrados
em qualquer gueto.
Não faltou Clarice Lispector. Uma
Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres foi outra leitura de novembro. O
livro, publicado originalmente em 1969, conta a história da professora primária
Loreley e o professor de filosofia Ulisses. Eles travam um diálogo de
aprendizados, que levam Lóri a descobrir-se até que esteja preparada para o
prazer. Ela precisa se desfazer das amarras do passado e aprender a viver sem
dor.
E, no último dia do mês, conclui a leitura de
Na
Minha Pele, escrito por Lázaro Ramos e publicado pela Editora Objetiva.
O livro traz relatos do autor sobre suas experiências pessoais e pontos de
vista sobre os acontecimentos. Um relato franco, sincero, que expõe o racismo e
a necessidade de respeito às diferenças.
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