Airton Souza é poeta e escritor. Com mais de
28 livros publicados e mais de 23 prêmios literários, ele concedeu entrevista
ao Tomo Literário. Falou sobre literatura, seus livros, premiações, a barraca
literária que mantém, novos projetos e
muito mais. Vale a pena conferir!
Tomo
Literário:
Como
foi o seu primeiro contato com a literatura?
Airton
Souza:
Dentro das mais tradicionais perspectivas a leitura, que é esse contato com a
literatura, a que vocês se referem, envolvem, em tese, dois ambientes, a escola
e a casa familiar. Engraçado, que comigo esse contato inicial com a literatura,
principalmente com a leitura, foi de fato um processo tardio e meio que
violento. Acreditem, eu foi adquirindo consciência do papel de ser escritor,
mas, não tinha ainda compreendido a importância do contato com a literatura, da
leitura mesmo. Isso talvez se deva porque a mecânica das escolas públicas que
estudei não tivessem como nos oferecer esse contato e, sobretudo porque meus
pais jamais teriam condições de deixar de comprar o arroz e o feijão para
adquirir livros para que pudéssemos ler. Esse contato foi tardio, porque fui
aos poucos ganhando consciência da importância em torno da questão de ser um
havido leitor. Eu confesso que pago um alto preço por isso, pois nesse ínterim
eu havia publicado alguns livros e eles são mostras do que um escritor que não
ler é capaz de fazer. Hoje o meu contato com a literatura é bem mais intenso
que há sete anos. E, sempre posso vou aumentando a minha biblioteca particular
que dever ter já uns três mil livros ocupando uma das salas de minha casa.
Tomo
Literário:
Pragmatismo
de las flores vai ser lançado em breve, em espanhol. O livro recebeu menção
honrosa em dois prêmios literários e será lançado em língua portuguesa pela
Editora Penalux. O livro reúne poemas preparados para a obra ou foram
elaborados em separado e agora reunidos?
Airton
Souza:
Esse livro tem a história mais trágica de todos os meus livros já publicados.
Antes de adentramos na história, eu preciso enfatizar que ao passou que eu fui
tendo um contato mais intenso com a leitura, meus livros foram se tornando
projetos, no sentido mesmo organizacional e temático. Foram sendo concebidos já
dentro de um prognostico exato do que eles viriam a ser. Com isso eu projeto os
livros seguindo uma sequência lógica dentro de certas temáticas e, raramente eu
escrevo algo fora das temáticas propostas. Então, com isso eu deixei de juntar
poemas para compor meus livros. Quando vou escrever um livro, mentalmente ele já
existe dentro de mim, a proposta de como ele deve ser, com título
sistematizado, quantas partes terá, coisas assim. Com Pragmatismo de las flores, que foi traduzido para o espanhol pela
mestranda em literatura e professora Marlene Borges, não foi diferente. Eu
havia pensado um livro para ser uma grande homenagem aos meus pais. Um
livro-poema, quase que como um canto ou uma reza, para homenageá-los por tudo o
que eles, mesmo sem condições, tinham feito por nós. Então escrevi o livro, que
é dividido em três tomos, um dedicado ao pai, outro a mãe e um terceiro em que
o diálogo é intenso entre pai, mãe e a voz lírica. Nisso, com o livro pronto, inscrevi
ele em um prêmio e acabou recebendo menção honrosa. Então decidir publica-lo.
Já estava dando os retoques finais para envia-lo a editora e, estava
programando um lançamento em que eu levaria meu pai e minha mãe para a noite de
autógrafos e somente lá eles saberiam que o livro era completamente dedicado a
eles. Mas, esses eram os meus planos, no entanto o Deus era outro. Em certa
manhã de dezembro acordo e estou indo ao banheiro, quando meu celular toca e,
quando atendo, minha mãe do outro lado da linha disse: “meu filho seu pai
morreu!”. Desse dia em diante muitas tragédias foram compondo meus dias. Eu
adiei o envio do livro a editora e jamais imaginaria que essa grande tragédia,
a perda repentina de meu pai, se tornaria ainda maior, com a morte mais que repentina
de minha mãe, uma jovem mulher com seus 52 anos, que aconteceu um mês depois da
morte de meu pai. Isso fez com eu adiasse a publicação do livro. E também algum
tempo depois fosse diagnosticado com pedras na vesícula, que me levou a ser
internado por quase doze dias em um hospital público, dos quais seis dias
fiquei em um UTI, de onde eu só pensava que estava tudo consumado.
Então, passando quase dois anos depois dessas
imensas perdas eu resolvi fazer essa homenagem a eles dois. O livro vai ser
lançado em duas edições, em separadas, uma exclusivamente em espanhol e a outra
em língua portuguesa. Esse é um dos livros mais significativos de meus dias.
Além de receber duas menções honrosas em prêmios nacionais de literatura,
venceu o Prêmio Cruz e Sousa 2017, promovido pela Editora Do Carmo, de Brasília
que a editora que está publicando a edição do livro em espanhol, como parte da
premiação, que era a publicação do livro.
Tomo
Literário:
A
Fundação Cultural do Pará acaba de premiar o seu livro O Tumulto das Flores.
Qual a sensação de ter o trabalho reconhecido em premiações?
Airton
Souza:
Na verdade esse ano foi um ano jamais imaginado por mim quando o assunto é
prêmios literários, pois, acabei ficando entre os vencedores em mais de 23
prêmios literários, entre nacionais e internacionais, alguns promovidos por
muitas instituições respeitadíssimas, entre elas a União Brasileira de
Escritores, do Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Médicos Escritores, a
Academia Ferroviária de Letras e a Academia Paraense de Letras.
Com essa premiação pela Fundação Cultural do
Pará, que é o Prêmio Nacional de Literatura Dalcídio Jurandir, é a segunda vez
que figuro entre os vencedores, na categoria poesia. Mas, é imprescindível
ressaltar que a emoção tanto na primeira vez, em 2013, quanto agora quatro anos
depois foi uma só, que é sempre indescritível, pois eu comemoro muito os meus
prêmios, eu perco fome e sono por vários dias e, fico sempre perguntando a Deus
se eu mereço tanto.
O tumulto das flores é um livro que faz
parte de um ousado projeto que ainda estou concluindo, que é a escrita de
vários livros seguindo uma única temática, a ausência. Faz parte desse projeto
os seguintes livros: Cortejo & outras begônias
(Vencedor do III Prêmio UFES de Literatura 2015, publicado pela Editora da
Universidade Federal do Espírito Santo); Um aceno aos girassóis (Finalista no
Prêmio Kazuá de Literatura 2016, ainda inédito); Crisântemos depois da ausência
(Prêmio Vicente de Carvalho 2017, pela União Brasileira de Escritores e o
Prêmio Vespasiano Ramos 2017, pela Academia Paraense de Letras, está sendo
publicado pela Giostri Editora, de São Paulo) e o último que ainda está sendo
escrito que o Manual de entreter antigos corações para manhãs de solidões. A
proposta desses livros é buscar as respostas sobre as tragédias que compôs meus
dias. Também dá aos leitores a sensação de está lendo um único poema, assim, em
cada livro tento a qualquer custo fazer com que essa sensação aconteça para
quem está lendo.
Tomo
Literário:
Nas
redes sociais vi que você tem uma Barraca Literária em que expõe para venda os
livros que você publicou. Você circula com ela em vários pontos da cidade? Como
é a receptividade dos leitores?
Airton
Souza:
A história da Barraca Literária é incrível, porque por eu ter publicado muito
intensamente e de maneira muito rápido, estava acumulando muitos livros em
casa, pois, não sei como havia também me tornado um péssimo vendedor de livros.
Pois, mesmo morando em uma cidade com mais de 300 mil habitantes não temos por
aqui uma livraria, só algumas bancas de jornais que não adquirem os livros para
revender. Então, há pelo menos uns sete anos atrás eu e minha mulher começamos
a ir para as praças aos domingos expor e tentar vender os livros.
Depois com o surgir de muitos escritores e
escritoras em Marabá, tive a ideia de criar a Barraca do Escritor Marabaense,
mas o projeto fracassou porque os escritores não tiveram disposição e
disponibilidade de ir, só enviavam os livros para eu ficar vendendo na Barraca
para eles. Mas, a ideia era que todos nós fossemos e somando forças
começássemos a chamar atenção e assim despertar nas pessoas o interesse e a
curiosidade sobre a nossa produção. Porém, infelizmente a ideia fracassou e
acabei por devolver os livros dos autores e resolvi da continuidade ao projeto
que eu e minha esposa já fazíamos sozinhos. Hoje a Barraca é levada para
escolas, universidades e principalmente as praças de Marabá. A ideia central é
mostrar a produção e dizer as pessoas de Marabá e região que aqui se faz
literatura também.
Em relação à receptividade, e eu acredito,
até por está sozinho na luta, ela é muito pequena. Pequeníssima. Mas, isso por
incrível que pareça, faz é motivar ainda mais eu e Leonice, minha companheira
que faz questão de ir comigo sempre, a continuar com o Projeto da Barraca
Literária.
Tomo
Literário: Dos livros que você tem
publicado, qual aquele pelo qual você tem mais apego? Ou, para facilitar, qual
aquele que você indica para quem quer conhecer o seu trabalho?
Airton
Souza:
Hoje eu reconheço que ao ter lançado mais de 28 livros, a maioria de poesia, eu
escrevi e publiquei muitos livros que com a consciência que tenho hoje não
teria coragem nunca de publica-los. Foram livros que eu jamais publicaria, no
entanto, são os mapas que servem para mostrar o árduo caminho que trilhei e
estou trilhando. No entanto, para responder a sua pergunta, os livros que tenho
sempre mais apego, e não sei porquê, são esses últimos que estão sendo
publicados. Esses que citei em uma das perguntas anteriores. São livros que eu
quando leio, pergunto a mim mesmo se aquilo de fato foi escrito por mim. Eles me
assustam ao mesmo tempo em que me deixam satisfeito dentro do que foi proposto
para eles.
Tomo
Literário:
Quais
os maiores desafios para os poetas brasileiros?
Airton
Souza:
O maior desafio para os poetas brasileiros, acredito eu, é o de serem lidos.
Conseguir leitores hoje é uma das tarefas mais difíceis, sobretudo de poesia e,
esse quadro tem piorado ainda mais. Os professores não aprenderam como formar
leitores de poesia e, muito por conta disso e não exclusivamente isso, porque
não quero jamais culpar professores aqui, há de fatos outras questões mais
complexas que implicam nessa relação à receptividade dos livros dos poetas
brasileiros, no país, uma delas e a própria aquisição de livros por parte do
órgãos públicos para tornar esses livros acessíveis dentro de escolas e
bibliotecas é um grande exemplo dessa relação desigual. Hoje, para se ter uma
ideia exato do que estou dizendo, a maioria dos livros de poemas já são
publicados na condição de raros, porque são publicados em baixa tiragem,
sobretudo porque faltam leitores. Eu mesmo nunca conseguir vender um exemplar
de qualquer seja dos meus livros para a Prefeitura Municipal de Marabá, desses
mais de 28 livros publicados, o que há em escolas públicas e bibliotecas de
Marabá e região foi porque eu fiz a doação.
Então, por conta disso, nós poeta é que temos
criados mecanismos para dizer que nós existimos e que precisamos ser lidos. O
maior desafio dos poetas brasileiros e também deixar de ser só por outros
poetas (muitos risos).
Foto: Reprodução |
Tomo
Literário:
O
que te move a escrever?
Airton
Souza:
Sempre que eu tenho oportunidade de falar sobre isso eu não consigo fugir ao
que me prende a minha própria escritura, que é a vida, principalmente a minha
vida. A minha poesia é muito intimista. Eu costumo dizer que a poesia que
escrevo é principalmente muito minha e, não sei como ela consegue às vezes
convencer os jurados dos prêmios literários, porque a minha poesia, nesse
momento são as minhas dores, os meus dias moldados pelas mãos impiedosas de
Deus. Por isso, que para escapar as intempéries eu escrevo. A vida que me
circunda é o que me move a escrever. Têm poetas que escreve para ser lido, já
eu escrevo para ler a mim mesmo, inicialmente.
Tomo
Literário:
Está
preparando algum novo projeto literário? Pode nos contar algo?
Airton
Souza:
Eu estou repleto de projetos, entre eles terminar a escrita do Manual
de entreter antigos corações para manhãs de solidões, concluir a
escrita de um livro infantil, publicar outros cinco livros infantis inéditos.
Além disso, dá continuidade aos projetos que coordeno, entre os quais, porque
são muitos, o Projeto Tocaiunas, que é o maior projeto de literatura
independente da Amazônia, só com esse projeto já publicamos mais de 45
escritores(as), com mais de 17 mil exemplares sendo vendidos ao valor simbólico
de R$ 5, 00 (cinco reais), continuar outro projeto que tenho muito apego que é
o Anuário da Poesia Paraense, que já vai chegar a sua quarta edição, onde
reunimos em uma antologia anualmente, a produção poética exclusivamente de
poetas nascidos ou residentes no Estado do Pará e, além de homenageamos um(a)
artista plástico(a) paraense, colocando uma de suas obras na capa do livro e um
extensão biografia do artista dentro da antologia. Outro projeto esse ano que
idealizei que vai movimentar o cenário literário nacional vai ser o Prêmio
Amazônia de Literatura, que vai premiar poetas e contistas brasileiros(as), com
edições de uma primorosa antologia com o vencedores e distribuição da mesma aos
vencedores(as) e troféus e medalhas e, também aos estudantes regulamente
matriculados nas escolas públicas e privadas de Marabá.
Tomo
Literário:
Que
autores você recomenda ou quais autores tiveram influência no seu trabalho?
Airton
Souza:
Como eu venho lendo muito, até mesmo para recompensar o meu contato tardio com
a literatura, fica difícil indicar autores e autores. Como leitor eu tenho lido
de tudo e de todos gêneros. O que deixo como recomendação é que leiam,
independente de autor ou livro, Leiam muito e sempre. Só isso já bastará para
que possamos romper parte dos problemas que estamos enfrentando agora mesmo,
por exemplo, com a política nacional. Se tivéssemos leitores no pais, nós
jamais teríamos políticos iguais aos temos, atuando e atentando contra o povo e
contra todos os direitos conquistados com muitas lutas.
Quanto a influência, todos os autores de um
modo ou de outro atingem-me e a minha escrita. Em cada autor(a) eu busca o seu
melhor e o seu pior e assim vou fazendo-me poeta também.
Tomo
Literário:
Que
livros, de quaisquer gêneros, você indicaria a um amigo e de que maneira esses
livros te tocam?
Airton
Souza:
Indicar é sempre muito difícil. Eu sou um leitor tardio e voraz, talvez esse
seja um grande problema para mim também que não deixo alguns livros maturarem
dentro mim, pois, por ter perdido muito tempo longe dos livros, eu tento agora
mesmo pelo menos amenizar um pouco essa carência. Mas, há livros que nós tocam,
entre eles eu indicaria os(as) escritores(as) africanos. Esses autores têm
feito uma literatura diferente de todas as que existem no mundo literário,
porque como ninguém eles têm aproximado a palavra da própria vida e de todas as
dores deles. Na contramão da literatura africana, há um livro que gosto muito
também que é o Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, a ternura desse
livro e de outros do Gabriel García sempre me comovem, assim como os livros de
Kafka, por exemplo, ou espanto com que Clarisse Lispector tentar reconstruir a
vida em torno de seus livros.
Tomo
Literário:
Quer
deixar algum recado para os leitores?
Airton
Souza:
Acho que o recado mais honesto e sincero é que leiam, porque só a leitura
poderá responder sobre as coisas de suas próprias vidas.
Saiba
mais sobre o autor
Airton
Souza
é vencedor de diversos prêmios literários, entre eles: Prêmio Proex de
Literatura, promovido pela Universidade Federal do Pará – UFPA, 5º Prêmio
Cannon de Poesia, Prêmio LiteraCidade de Poesia 2013, Prêmio Dalcídio Jurandir
de Literatura 2013, IV Prêmio Proex de Arte e Cultura, com o livro de poemas manhã
cerzida, III Prêmio de Literatura
da UFES, promovido pela Universidade Federal do Espírito Santo, com o livro de
poemas Cortejo & outras begônias, Prêmio Nacional Machado de
Assis, promovido pelo Canal 6 Editora, 1º Lugar no Prêmio LiteraCidade Prosa
2014, 1º Lugar no Prêmio Gente de Palavra 2017, organizado pela Editora
Litteris, de São Paulo, 5º SFX de Literatura 2017, Prêmio Carlos Drummond de
Andrade 2017, promovido pelo Sesc de Brasília, I Prêmio CAPT de Literatura
2017, obteve ainda menção honrosa no Prêmio Letrinhas do Brasil, com o livro
infantil Os dias dentro da saudade, foi finalista no Prêmio Kazuá de
Literatura 2016, com o livro um acenos aos girassóis e só em 2017
esteve entre os vencedores de mais de vinte prêmios literários, entre os quais:
1º Lugar no Prêmio de Poesia Cruz e Sousa, promovido pela Editora Do Carmo, de
Brasília, o Prêmio Vicente de Carvalho, da União Brasileira de Escritores do
Rio de Janeiro, com Menção Especial concedido ao livro crisântemos depois da ausência, o
Prêmio da Academia Ferroviária de Letras, o Prêmio da Academia Paraense de
Letras, nas categorias ensaio e poesia e o Prêmio Nacional de Literatura da
Fundação Cultural do Pará, com o livro o tumulto das flores. Atualmente é
mestrando de Letras, pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.
Livros
publicados
Incultações
Nortunas.
Poesia. Marabá/PA, Hiper Gráfica, 2009. (Tiragem de 65 unidades, semi
artesanal).
O cair
das Horas.
Poesia. São Paulo/SP, Scortecci Editora, 2011.
Habitação
Provisória.
Poesia. São Paulo/SP, Scortecci Editora, 2012.
Infância
Retorcida.
Poesia. São Paulo/SP, Giostri Editora, 2012. (Monção de Aplausos – concedido
pela Academia Gurupiense de Letras em 2013).
Rua
Displicente.
Poesia. Belém/PA, Editora LiteraCidade, 2013.
À boca
da noite.
Poesia. São Paulo/SP, Giostri Editora, 2013.
Mormaços
de cinzas.
Poesia. Rio de Janeiro/RJ, Multifoco Editora, 2013.
Face
dos disfarces.
Poesia. Belém/PA, Editora LiteraCidade, 2014. (Menção Honrosa no Prêmio
Nacional de Poesia LiteraCidade 2013)
Pó é
mar. Poesia.
Guaratinguetá/SP, Editora Penalux, 2014.
Ser não
sendo.
Poesia. Belém/PA, Fundação Cultural do Pará, 2014. (Vencedor do Prêmio de
Literatura Dalcídio Jurandir 2013 na categoria livro completo de poesia)
Psicografia. Poesia.
Guaratinguetá/SP, Editora Penalux, 2014.
Rios
que somos.
Poesia. Belém/PA, Editora LiteraCidade, 2014. (Coleção do Projeto Literário
Tocaiunas)
Amor à
mostra.
Poesia. Belém/PA, Editora LiteraCidade, 2014.
Cio. Poesia. Belém/PA,
Halley Editora, 2015. (Coleção do Projeto Literário Tocaiunas)
Manhã
Cerzida.
Poesia. São Paulo/SP, Giostri Editora, 2015. (IV Prêmio Proex de Arte e Cultura
2015, promovido pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA)
Rota
descampada.
Poesia. Guaratinguetá/SP, Editora Penalux, 2015.
Olhos
Vítreos.
Poesia. São Paulo/SP, Giostri Editora, 2015.
Último
gole de ontem.
Poesia. Belém do Pará/PA, Editora Literacidade, 2015.
Setembrais. Poesia. Belém do
Pará/PA, Editora LiteraCidade, 2015. (Selecionado para a coleção Sementes
Líricas).
Marias. Poesia. Gurupi/TO,
Editora Veloso, 2015. (Livro de poemas ilustrados pelo artista plástico Bino
Sousa).
Cartas
de amor e revolução.
Prosa. Belém/PA, Editora Cromos, 2016. (Parte desse livro venceu o Prêmio
LiteraCidade Prosa 2014 e foi finalista no Prêmio Internacional de Prosa de
Culturas Lusófonas 2016).
Cortejo
& outras begônias.
Poesia. Vitória/ES, EDUFES Editora, 2016 (Vencedor do III Prêmio UFES Nacional
de Literatura 2015, na categoria livro completo de poesia).
Quem
levou o dia?.
Infantil. Belém do Pará/PA, Twee Editora, 2016.
Quem
guarda as chuvas?.
Infantil. Belém do Pará/PA, Twee Editora, 2016.
Aurorescer . Poesia. São
Paulo/SP, Editora Penalux, 2016.
A
aranha Mariana e uma estória de amor. Infantil. Belém do Pará/PA, Editora 3
Artes, 2016.
Mundico
quer ser de ferro.
Infantil (Selo Senta pra ler – Literatura Infantojuvenil). Belém do Pará/PA,
Cromos Editora, 2016.
Pragmatismo
das flores.
Poesia. São Paulo/SP, Editora Penalux, 2017 (Menção Honrosa Prêmio Asabeça de
Literatura 2015, Menção Honrosa no Prêmio Miau de Literatura 2017 e Primeiro
Lugar no Prêmio Nacional de Poesia Cruz e Sousa 2017).
Pragmatismo
de las flores.
Espanhol. Poesia. Brasília/DF, Editora Do Carmo, 2017 (Menção Honrosa Prêmio
Asabeça de Literatura 2015, Menção Honrosa no Prêmio Miau de Literatura 2017 e
Primeiro Lugar no Prêmio Nacional de Poesia Cruz e Sousa 2017).
Crisântemos
depois da ausência.
Poesia. São Paulo/SP, Giostri Editora, 2017. (Menção Especial no Concurso
Internacional de Literatura da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro
– Prêmio Vicente de Carvalho 2017 e Primeiro Lugar no Prêmio Literário APL
2017, promovido pela Academia Paraense de Letras).
Livros
Inéditos
Um
aceno aos girassóis.
Poesia. (Finalista do Prêmio Nacional de Literatura Kazuá).
O
tumulto das flores.
Poesia. (Vencedor do Prêmio Nacional de Literatura Dalcídio Jurandir 2017,
promovido pela Fundação Cultural do Pará)
A
biblioteca esta viva e, agora? Infantil. (Vencedor dos seguintes prêmios: 12º
Prêmio Nacional de Contos Prof. Armando Oliveira Lima 2016, 5º Prêmio SFX de
Literatura 2017 e o XI Concurso Literário Presidente Prudente).
Os dias
dentro da saudade?. Infantil.
(Finalista no Prêmio Letrinhas Brasileiras, promovido pela Litteris Editora, de
São Paulo).
Bernarda
a menina porca de bobes. Infantil.
Quem
tem medo de Matinta?
Infantil.
O
fazedor de borboletas.
Infantil. (Vencedor dos seguintes prêmios: Prêmio ABRAMES 2017 Academia
Brasileira de Letras de Médicos Escritores
Prêmio Literário Jovens que escrevem 2017 Prêmio Literário da Academia
Municipalista de Letras de Minas Gerais – 2017).
O
infinito inteiro dentro dos olhos. Infantil. (Primeiro Lugar no Prêmio AFL de
Literatura 2017, promovido pela Academia Ferroviária de Letras).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário.