Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal |
A autora foi à Frankfurt para fazer o
lançamento oficial da obra Callíope
e conquistar o mercado literário
internacional
Cindy Stockler, autora paulistana, lança a
obra Callíope, a Escrava
de Atenas oficialmente em Frankfurt, na Feira
Internacional do Livro que acontece do dia 11 a 15 de outubro. Especialista em
ambientizar histórias em lugares singulares e detalhar cada peculiaridade da
cultura. Desta vez, a autora conta a bravura de Callíope em Atenas, na Grécia
Antiga. A obra, publicada pela Letras do Pensamento, tem um apêndice e notas de
rodapé essenciais para quem gostaria de entender um pouco mais sobre a
República Helênica.
Sinopse do livro:
Com apenas 15 anos de idade e já muito
bonita, Callíope havia sido dada em casamento por seu pai, rico proprietário de
terras ao redor de Atenas, a um cidadão ateniense muito mais velho do que ela,
conforme os costumes da época, o século V a.C. Anos se passam e, após
vários dissabores e tragédias, em meio à Guerra do Peloponeso e aos ataques
espartanos, num revés inesperado para todos, Callíope acaba sendo vendida como
escrava a um outro cidadão eminente da cidade.
Longe da família, sem ninguém, não mais dona
nem de seu próprio corpo, subjugada à ira do capataz que a odeia, sendo
obrigada a ações humilhantes e assediada por ricos cidadãos que desejam seus
“favores”, Callíope a tudo enfrenta de cabeça erguida, em seu coração sempre
prevalecendo a honra de seus pais. Até que, em meio à pior de suas provações,
vem em seu encalço um dos escravos de seu pai, Theódoros, seu amigo de
infância, que enfim, tomando as rédeas da situação, dá o rumo certo a toda a
família.
“Tártaros queria “compensar” o patrão
daquele gasto exagerado. Tão logo chegaram à casa, havia ele mesmo
grosseiramente cortado os compridos e macios cabelos de Callíope rente à nuca
para vender na ágora às ricas mulheres, para fazerem tranças. As outras
escravas assistiram à cena onde a novata, ainda meio amedrontada, fora
humilhada pelo capataz que, com brutalidade, lhe pegara os cabelos com uma das
mãos, machucando-a, e com a outra passara um facão em linha reta, empurrando-a
em seguida.
- Venha.... Eu a ajudo... – dissera
uma escrava mais velha, apiedando-se da garota que, caída no chão, atordoada,
mal conseguia se levantar”.
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