Walter Isaacson, biógrafo de algumas das
mentes mais inovadoras e influentes de nossa história, como Einstein e Steve
Jobs, com base em milhares de páginas de cadernos deixados por Leonardo Da
Vinci, o autor monta uma narrativa conectando arte e ciência.
Isaacson mostra que a genialidade de Leonardo
estava fundamentada em características bastante palpáveis, como a curiosidade,
uma enorme capacidade de observação e uma imaginação tão fértil que flertava
com a fantasia.
Leonardo criou duas das mais famosas obras de
arte de todos os tempos, A
Última Ceia e Mona
Lisa, mas se considerava apenas um homem da ciência e da tecnologia
— curiosamente, uma de suas maiores ambições era ser reconhecido como
engenheiro militar. Com uma paixão que às vezes se tornava obsessiva, ele
elaborou estudos inovadores nas mais diversas áreas, como anatomia, fósseis, o
voo dos pássaros, o coração, máquinas voadoras, botânica, geologia, hidráulica
e armamentos e fortificações. A habilidade para entrelaçar humanidades e
ciência, tornada icônica com o desenho do Homem
vitruviano, fez dele o gênio mais criativo da história.
Filho ilegítimo, à margem da educação formal,
gay, vegetariano, canhoto, distraído e, por vezes, herético, o Leonardo
desenhado nesta biografia é uma pessoa real, extraordinária pela pluralidade de
interesses e pelo prazer que tinha em combiná-los.
A biografia chega às livrarias brasileiras
com lançamento simultâneo ao dos Estados Unidos, em 17 de outubro. A obra será
adaptada para o cinema, protagonizada por Leonardo DiCaprio. O ator também
produzirá o longa (ainda sem data de estreia) ao lado de Jennifer Davisson, com
quem trabalhou em O Regresso, filme que lhe rendeu o Oscar
de melhor ator.
Nota:
texto adaptado do site da editora.
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