“...
ela era desafiadora, seus olhos eram duros, quase selvagens e ela portava-se
sem nenhum embaraço ou insegurança.” (Das impressões de Mr. John
em relação à Joana).
O Bosque de Faias, livro da
autora Amanda Bonatti, conta uma história que se passa no século XIX, mais
precisamente no ano de 1816, na França. Época na batalha de Watterloo, queda de
Napoleão Bonaparte, restauração de Bouboun ao trono.
Joana encontra um homem no
bosque de faias. O lugar é seu refúgio. No bosque ela lê e fica distante da
pressão imposta pela família. Seja dos pais que querem casá-la ou das irmãs (Sophie,
Amalia e Rebecca) que acabam gerando conflitos por este e outros motivos. A
priori o encontro casual não aproxima Joana de seu interlocutor. Os dois
“soltam faíscas” no diálogo que travam. Mas ela fica intrigada com ele e o
rapaz fica encantado com a beleza e ousadia daquela moça que encontrara.
“O
silêncio do bosque com sua atmosfera enigmática e pouca iluminação era o seu
refúgio perfeito desde a infância. Ali escondia-se das irmãs mais novas sempre
que elas a incomodavam...”
Philip Montier, um novo
morador da região, em breve chegará da Escócia onde foi ter um encontro e assim
que chegar fará um baile. A família de Joana é convidada para o baile de
máscaras e isso causa frisson nas irmãs de Joana, inclusive em Sophie que
vislumbra a possibilidade de ter encontrado o noivo ideal.
Alexandre é o cavaleiro de
Philip Montier e foi encarregado de fazer a entrega dos convites. O pai de
Joana a quer casada, uma vez que é a filha mais velha. E já que um homem rico
está por perto ele vê em Philip a sua oportunidade de casar a filha. Joana, no
entanto, rechaça a ideia e não quer conhecer o herdeiro Motier, assim como não
quer a aproximação de nenhum outro pretendente.
Philip, no entanto, além de
ser cobiçado como um possível candidato a casar-se com Joana é cobiçado por
Carolina (irmã de Alexandre) que veio de Paris para se juntar ao irmão e sondar
o herdeiro.
Um engano por parte da mãe e
do pai de Joana e, mesmo das irmãs dela, faz com que outra pessoa seja tida
como o rico Philip. Daí se desenrola toda a trama do livro de Amanda Bonatti.
Joana luta pela sua
liberdade de escolha e quer seguir o que manda seu coração. Mas, dado a pressão
da família (representada, sobretudo, pela imposição do pai que a quer casada)
ela demonstra que tem algum medo em relação ao que seu coração direciona.
Inclusive, porque há algo que a faz ter receio de aproximar-se daquele homem do
bosque de faias.
“Afinal,
do que ela tem medo?”
Se a riqueza é a forma que o
pai entende ser o caminho de felicidade para a filha, para ela o caminho pode
ser outro. Até que ponto seguir o que os pais definem é o melhor? Ela cederá ao
seu coração ou reviravoltas na história vão levá-la por caminhos outros?
Uma boa história. A
narrativa é leve, fluída e nada prolixa. As cenas se desenrolam de maneira
natural, sem excessos de camadas que tiram o foco do cerne do romance e pelo
que pude degustar nesse primeiro contato com a obra, há muita coisa boa a vir
nos próximos capítulos. Amanda Bonatti aguça a curiosidade do leitor em saber o
que se sucedera com Joana. Por onde a história vai seguir?
As primeiras impressões foram
positivas e realizadas com base em doze capítulos. Tenho certeza de que o livro
vai agradar muitos leitores, sobretudo os amantes de romances de época.
O livro está disponível no
Wattpad. Leia e acompanhe em:
Olá! Que presente lindo ler essas primeiras impressões nesta sexta-feira��
ResponderExcluirMuito grata pelas considerações. Fiquei muito feliz em saber que a história agradou.
Grande abraço!