No período de 26/09/2016 a 02/10/2016 aconteceu a quarta
semana da leitura coletiva do livro “O Engenhoso Cavaleiro Dom Quixote de La
Mancha” (segundo livro), do escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra. O
projeto de leitura coletiva é encabeçado pelo blog Companhia de Papel.
Nessa etapa do livro Dom Quixote dá conselhos sobre
casamento, logo após ter participado de um, como "convidado". O cavaleiro deseja e vai à gruta de Montesinos, para constatar se lá
há tantas maravilhas quanto costumam contar sobre o referido lugar.
Num dos diálogos Sancho expressa: “... para perguntar
necedades e responder disparates não preciso da ajuda de ninguém.” Faz isso
quando Dom Quixote comenta sobre as respostas que o escudeiro dá. Nesse volume, Sancho Pança se mostra mais nos diálogos.
No capítulo XXIII o Cavaleiro da Triste Figura fala sobre
as coisas que viveu na gruta de Montesinos.
Posteriormente encontra-se com Pedro que tem um macaco
que faz adivinhações. Dom Quixote acredita que o homem tem alguma combinação
com o demônio.
Nessa etapa também Sancho e o cavaleiro lidam com um
esquadrão e o escudeiro volta a colocar em dúvida o papel de seguir Dom
Quixote: “... muito melhor faria eu, volto a dizer, em voltar para minha casa e
minha mulher e meus filhos, e sustentá-los e criá-los com o que Deus foi
servido de me dar, e não andar atrás de vossa mercê por caminhos sem caminho e
por trilhas e carreiras que não têm nenhuma, bebendo mal e comendo pior.”
Os dois dormem ao pé de um olmo e no dia seguinte partem
para as ribeiras de Ebro.
É interessante observar o posicionamento de Sancho Pança
que, apesar de ter certeza das loucuras de Dom Quixote e embora se questione
pelo fato de sofrer ao lado do cavaleiro e não receber pagamento por isso, manter-se ao lado do cavaleiro. Este, por sua vez, ouve as discordâncias de
Sancho e aceitá-as (ainda que acabe por seguir os preceitos da andante
cavalaria e não o que diz o escudeiro). É certo que há uma complementariedade
dos personagens, que permitem a eles viverem com suas diferenças.
Ainda nessa fase do livro Cervantes volta a falar do
burro de Sancho que foi roubado no primeiro volume, e que não se explica como
houve e quem o fez. É como se o autor fizesse uma crítica sobre si mesmo, pelo
fato de ter deixado essa lacuna.
Por meio da hastag
#LendoDomQuixote é possível acompanhar fotos e comentários postados nas redes
sociais.
O post é breve, porque tem por finalidade citar por alto algumas passagens do livro. E ao fim da leitura, publicarei a resenha aqui no blog.
Estamos na semana 5 da
leitura coletiva!
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