O primeiro mês do ano
passou. Em janeiro li doze livros, cujos assuntos se misturaram do capitalismo
ao romance, de crimes ao intimismo quase depressivo, de história e política a
observações cotidianas. Veja os títulos que foram lidos:
“Na Escuridão, Amanhã”, de
Rogério Pereira é um livro em que se fala da história de uma família que se
degrada. O fim do sonhos, mas também das angústias. É um livro de prosa, mas
que se revela, implicitamente poético.
Na linha de crônicas e
contos mergulhei na leitura de “Agora eu era”, da escritora brasileira
Claudia Laitano. As crônicas de Claudia apresentam humor e seriedade. Boas
observações e uma leitura bastante agradável. No segmento de contos me
aventurei pelo “Cine Privê”, de Antonio Carlos Viana. Em seus contos nos
encontramos com personagens que revelam (em primeira pessoa) seus segredos mais
íntimos. Há muito de inquietação, de intimidade e de perda nos contos e nos
personagens criados por Antonio.
Li “Jogada Mortal”, de Harlan
Coben em mais uma aventura de Myron Bolitar, que desta vez se depara com o
crime de uma tenista e a ligação desse crime com outro ocorrido há seis anos (o
do filho de um senador). Myron vai em busca da verdade sobre os fatos.
Seguindo a linha de literatura
policial me encontrei mais uma vez com Sherlock Holmes, personagem de Arthur
Conan Doyle. Dessa vez o encontro com o personagem foi no livro “Um
Estudo em Vermelho”, no qual há inclusive a narrativa do encontro do
célebre personagem com o seu eterno parceiro Watson. Uma ótima história para
quem gosta do gênero.
E da Rainha do Crime não
poderia faltar um título na lista. Li “Um Passe de Mágica”, de Agatha
Christie. Um livro com uma história que tem Miss Marple lidando com o
pressentimento de uma amiga dos tempos de colégio. Três crimes acontecem na
casa e Miss Jane Marple decide juntar as peças.
Na lista consta ainda “Mudança”,
de Mo Yan que foi Prêmio Nobel de Literatura em 2012. É um livro de literatura,
mas no qual o autor explora a contemporaneidade de uma China que se vê em
transformação.
“Surpreendente”,
de Maurício Gomyde foi outros dos livros lidos. Conta a história do jovem Pedro
que sofre de uma doença degenerativa da visão e que tem o sonho de realizar um
filme para concorrer e conquistar o prêmio Cacau de Ouro. Paixão, amor,
amizade, relacionamentos familiares estão presentes na história do personagem.
Outro livro lido no mês foi “Para
Continuar”, de Felipe Colbert. A história se passa basicamente no
bairro paulistano da Liberdade. Numa loja de luminárias há um segredo guardado
que envolve os moradores do bairro.Leonardo e Ayako se encontram e buscar
manter-se unidos.
Me deparei com um título
interessante e que despertou minha curiosidade. “24/7 Capitalismo Tardio e os
Fins do Sono”, de Jonathan Crary foi outra das leituras do mês. Trata
da relação entre o capitalismo e as alterações no quesito sono. O assunto se
contrapõe e é uma ótima analise do cenário em que o sono é a última barreira a
ser enfrentada para a busca desenfreada a que o ser humano é submetida nessa
sociedade do ter.
“Dossiê Gabeira”, de
Geneton Moraes de Neto é uma entrevista realizada com Fernando Gabeira em que
se fala dos tempos de ditadura, do seqüestro do embaixador americano, da
militância política, da atuação como jornalista e diversos outros fatos da vida
do político.
Li também “Equilíbrio
A Batalha Secreta”, do escritor Lincoln Luiz. Recebi o livro do próprio
autor. Na história somos convidados a mergulhar no primeiro tomo da saga que
terá continuidade e que trata de um universo fantástico com demônios, anjos,
seres religiosos, mitologia e muita fantasia.
Boa leitura!
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