O último mês do ano de 2015
teve a seguinte lista de livros lidos:
“O Espadachim de Carvão e as
Pontes de Puzur”, de Affonso Solano. A segunda aventura
fantástica do personagem Adapak. Literatura de fantasia que nos coloca em
contato novamente com o espadachim de pele negra e os segredos que ele
descortina. Tais segredos o colocam em contato com seu próprio passado.
“Somos Todos Canalhas”, de
Clóvis de Barros Filho e Júlio Pompeu foi outra leitura do mês. Um livro de
filosofia em que o valor é colocado como ponto principal de um diálogo entre os
dois autores. Com informações acadêmicas e com o conhecimento de cada um deles
o assunto é posto em discussão para os leitores de forma elucidativa, mas sem
perder a provocação para que o leitor reflita sobre o tema.
“A
Mágica da Arrumação”, de Marie Kondo é um livro que figurou em
listas dos mais vendidos no Brasil e também no The New York Times. Trata de
técnicas para quem quer organizar a casa e a vida.
“O Cão dos Baskerville”, de
Arthur Conan Doyle é um livro de suspense bastante intrigante e que tem em ação
o personagem Sherlock Holmes, grande detetive da literatura. Considerado um
marco da literatura policial o livro traz uma história de horror ambientada na
Inglaterra e tem um clima de arrepiar, com pistas que deixam o leitor atordoado
e um final intrigante.
“Para Ser Escritor”, de
Charles Kiefer fala da arte de escrever. Charles é professor de escrita
criativa e escritor com mais de trinta livros publicados. No livro traz pílulas
que dão dicas para aspirantes a escritores, escritores profissionais e aqueles
que amam a arte de escrever.
Ainda li o “O
Oceano no Fim do Caminho”, de Neil Gaiman. Um livro que conta a
história de um homem que volta ao local em que morou. Na infância havia
presenciado ali um crime, o que o colocou em contato com o lado obscuro da
vida. De sua recordações, lembranças ou fantasias a história é contada ao
leitor.
“Laranja Mecânica”, de
Anthony Burgess é uma obra distopica clássica. Já teve versão cinematográfica
pelo aclamado Stanley Kubrick. Conta a história de Alex, um jovem que é líder
de uma gangue que comete atos bárbaros pela cidade. O jovem é preso e tem a
oportunidade de sair de sua reclusão ao participar de um experimento que mexe
com seu corpo, sua mente e sua vida.
Li também “A
Ovelha Negra e Outras Fáculas”, de Augusto Monterrosso. O livro foi
traduzido por Millôr Fernandes e traz fábulas revistas com criticidade, acidez
e bom humor. Leitura rápida, agradável,
divertida e provocadora.
Um livro de rara
sensibilidade. Foi assim que defini “A Última Névoa e a Amortalhada”, da
escritora Maria Luísa Bombal. Duas histórias de mulheres que ao morrer, contam
e revelam sua vida. A narrativa é forte
em sua delicadeza e as histórias revelam mulheres que amam, conflitam, se
questionam e que viveram intensamente o que lhes foi possível viver.
“Pra Quem É, Tá bom”, de
Fernando Borghi, parceiro do blog também foi lido por mim. Um livro de crônicas
muito bem humoradas que nos garante boas risadas. As observações de Borghi
sobre o cotidiano e fatos da vida humana são hilárias e bem apresentadas num
texto agradável de ser lido.
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