No segundo livro de Affonso
Solano, Adapk está de volta. Dessa vez o fantástico personagem que viveu em
Kurgala está refugiado num navio. Ainda tem de lidar com seu passado e um
noitário (referência a diário) cai em suas mãos e o coloca em contato com
Puzur.
É por meio dos dois personagens e de uma garota que acompanha o ladrão Puzur, que fatos que influenciaram a vida de Adapak e a história de Kurgala vão sendo colocados diante do leitor.
É por meio dos dois personagens e de uma garota que acompanha o ladrão Puzur, que fatos que influenciaram a vida de Adapak e a história de Kurgala vão sendo colocados diante do leitor.
O livro “O Espadachim de Carvão e as Pontes de Puzur”, publicado pela Editora Leya em 2015, tem em suas 192 páginas uma história com seres fantásticos, num mundo de igual fantasia. Mas não faltam também elementos essenciais para toda boa história: conflitos, sentimentos e mistérios.
A continuação de “O Espadachim de Carvão”, livro de Affonso Solano, publicado em 2013, dá continuidade sobre a vida de Adapak e seu reino e nos coloca em contato com ele novamente, mas também com mais detalhes de seu universo e vida pregressa. Aprofundamos na descoberta de um personagem que, distante dele, mas com ele, vai revelando uma trama interessante e que em algum momento há de se cruzar. Affonso sustentou a qualidade do primeiro livro.
Adapak é um dos melhores personagens da literatura fantástica brasileira, por seu estilo, por suas características e pela sua mescla entre um bravo herói mítico e sentimentos humanos. A história do segundo livro pode agradar leitores de todas as idades. Tem ritmo, mistério e fantasia. Ao terminar a leitura talvez fique um pouco angustiado. Senti cheiro de continuação. A continuação grita, pedindo um terceiro, um quarto, um quinto livro. O desfecho dá mesmo a sensação de quero mais.
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