Em Julho li “Erasmo de
Rotterdam”, de Luiz Feracine que trata do filósofo renascentista que é tido
como um dos homens mais inteligentes de seu tempo. E ainda na linha da
filosofia e de elaboração do mesmo autor, li “Sêneca”, que fala do filósofo
estóico que foi também o tutor de Nero.
Me aventurei pelas crônicas
de Carol Teixeira no livro “De Abismos e Vertigens”, em que ela trata de coisas
cotidianas, arte, cultura e ainda abre algumas páginas de seu diário ao leitor.
“Andante com Morte”, do
escritor e jornalista Mario Pontes foi outro livro lido em Julho. São quatro
histórias independentes, muito bem escritas.
Um castelo abandonado, a
intenção de transformá-lo num hotel, até que o pânico transforma a realidade de
um dos personagens. Essa é a história de “O Torreão”, de Jennifer Egan.
“O Preço de Todas as Coisas”,
de Eduardo Porter é um estudo sobre como o preço influência a decisão das
pessoas, das empresas, das entidades e dos governos. Tudo tem um preço:
trabalho, cultura, mulheres, lazer, fé, tudo.
Ainda em Julho li outros
três livros nacionais de ficção. São eles: “O Null”, de Sérgio Egídio Guevara
Panceri, “O Ciclista”, de Walther Moreira Santos e “Do Outro Lado Tem
Segredos”, de Ana Maria Machado.
O primeiro trata de um
personagem que tem vozes dentro de si e que tenta compreender o mundo. O
segundo foi ganhador do 1º Prêmio José Mindlin de Literatura e fala de uma bela
história de relações humanas e compaixão. O terceiro tem imagens de Guto Lins e
fala da história de Bino, filho de pescador, que é um profundo conhecedor do
mar, mas que tem o desejo de saber o que tem do outro lado do mar.
Na linha de não-ficcção, li
“Histórias Íntimas”, de Mary Del Priore. O livro fala da sexualidade e do
erotismo na história do Brasil. Desde as questões sexuais quando o país foi
colonizado até a inserção da separação, do divórcio, a mudança de comportamento
ao longo do tempo, a homossexualidade e
o surgimento da AIDS, entre outros.
“O Réu e o Rei”, de Paulo
César Araújo, conta a história do autor e sua relação com o cantor/compositor
Roberto Carlos. Paulo foi o biógrafo do livro proibido pela lei que contava a
história do cantor. O escritor conta em detalhes todos os acontecimentos que
ocorreram durante sua pesquisa e até mesmo o processo que sofreu para proibir a
publicação do livro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário.