Sinopse
Um conto dentro de um
conto. Quando três velhas senhoras se reúnem em uma tarde chuvosa para
conversar sobre sinais de agouro, Inácio, neto de uma das senhoras, pensa que
elas conversavam sobre histórias de fantasmas e começa a narrar uma história
escrita pelo amigo dele, que jura ser baseado em fatos reais.
A sinopse de Metempsicose, do escritor Maurício Coelho,
anuncia: “é um conto dentro de um conto”. Quando li tal sinalização de imediato deduzi o que há, um conto que possivelmente seja apresentado por um dos personagens dentro do conto do qual ele é personagem. Confuso? Não, não é não.
A história começa de uma maneira tranquila com três senhoras reunidas conversando acerca da morte e de presságios sobre o fim da vida. No que elas contam os fatos teriam sido coincidências ou sinais de fato?
De uma conversa informal, um dos personagens, que assume o centro da narrativa, passa a ler um conto que um amigo escrevera na mesa de uma padaria em folhas de caderno soltas. Aí surge o momento de efeito. Para onde esse conto conduzirá o personagem e o leitor?
No conto lido por Inácio mistura-se delírio, embriagues, sonho e realidade. Na história há alguns lances de surpresa, que não posso contar para não entregar o efeito. Um crime, um corpo, uma visão, uma morte. Um mix de fatos que mexem com o leitor. Seria real? Paira a dúvida.
Ao iniciar a leitura parece que a história caminharia para um
outro lugar, no entanto, vem a surpresa necessária com as revelações no conto
lido por Inácio. Essa junção de algo que pareceria cotidiano e com desfecho inusitado dá aquele frisson da surpresa ao final.
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